terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Minha cidade



Em pouco tempo que eu estou aqui, descobri que essa cidade foi feita para mim.



Mim fazer;

Mim comer;

Mim escrever;

Mim pegar...


É um inferno.

Deve estar nas novas regras ortográficas, é claro:

- Eu, mim, tu, ele, nós, vós e eles.


Todo dia eu sofro uns 20 mini ataques cardíacos.


Fazer o que? homem branco. Aqui terra de índio.


segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Frases soltas



Toda regionalidade tem suas peculiaridades, aqui não é diferente.


Quando o papo é frases filosóficas de impacto ou jeitos de falar local, também merece atenção, os comentários aleatórios feito por locais em um pub qualquer...


Ouvi frases tais como:


Quando querem se referir à um homem "fraco" dando ideia na mulherada:


"Ah! ele é igual a vitamina C, não faz mal a ninguém..."



Quando entra uma mulher bonita no bar:


"Porra... ela é tão gostosa que eu coloco ela no final do ônibus, e começo pelo motorista."

AHAHAHHAHAHAHAHHAHA, WHAT?

Posteriormente entrou uma mais gostosa ainda....

"hmmm... essa eu coloco no final do trem. Já to até com pena do maquinista..."

                                                            ("Chooo chooooo!")

Quando um interpelou o outro sobre não ter mais tempo para chegar em mulheres:

- Cara, não dá, só temos 50 minutos...

"50 minutos? em 20 eu já tomei até banho..."

AHHAHHAHAHHAHA





Troca-se o estado, mas os filhos das putas são os mesmos...

Vida de índio urbano.


sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Filhos das putas



Para variar, reclamam que só uso roupas escuras.

Em todo lugar é esse inferno.


Hoje resolvi sair com roupas claras, para dar uma quebrada.

A primeira pessoa que eu encontro me olha e pergunta:

"Vai para um samba?"

Tomar no cu.


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Radio Garga (LHADA)



Bem, a aldeia de Porto Velho tem outra peculiaridade muito grande.

Rádios diversas que tocam ou, quase isso, o mesmo estilo de música.



Aqui tem transa américa, mas ela "toca" sertanejo.

Por que eu estou colocando aspas ou sendo reticente quando a parte da música?

#Pausadramática

Porque elas não tocam música. É sério.

Dá raiva.

FALAM PRA CARALEO, propaganda... qualquer merda, menos música.

Outro dia estávamos fazendo um churrasco e tentando ligar o som... quando sintonizou numa rádio local aleatória e estava tocando música. A surpresa foi geral.

Até deixamos na merda da rádio em comemoração...

Toca o berrante que as vacas aparecem...

pqp, o que eu to falando...



A nave da xuxa



Cara, vir para Porto Velho é sempre uma aventura.

Pra fazer escala em brasília já foi uma pica.

A porra de uma criança no banco de trás achando que minha poltrona era bola de futebol...

Tocou o foda-se e a piranha da mãe dele tava de sacanagem também. Resumindo, me fudi.



Mas cheguei em Brasília... tudo ficou bem... #sqn

Cinco horas de conexão.

Respira... ainda tem o trecho para Porto Velho.

Nota mental, não escolha as cadeiras da frente para sair mais rápido.

MALANDRO, parecia a nave da xuxa.

Sem noção. Era criança na frente, duas, uma atrás e uma do meu lado.

A mãe era mais feia que a fome, toda hora colocava o peito de fora para a criança mamar e eu quase golfava.

Criança parece cachorro. Uma começa, vem as outras em couro. O canil tava bombando.

Tem uma desgraçada que eu tenho certeza que vai ser baitola... filhodaputa escandaloso.

Coloquei música alta no ouvido, mas era inútil. A nave da xuxa bombou as 2h.

Prefiro ter um filho viado a ter um filho criança.

Bem vindo a Porto Velho, Biatch.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

FAMOSO FODA-SE!!!


Eu tinha escrito uma porra de um texto, mas essa merda aqui travou e apagou a caralha toda, então que se foda, hoje não vou escrever mais caralho nenhum e pra puta que pariu.



Faltou ainda o  vai tomar no cu!  site de merda, filho de uma puta.

Agora de forma ilustrativa:












Ok. Agora eu estou mais calmo.



sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Churrasquinho



Cara , eu adoro essa cidade. De verdade. Quase nada me incomoda aqui. QUASE NADA.


Uma das coisas que eu mais valorizo, nessa maldita vida, é um bom churrasco.

Não é pedir muito né? Vem no Y.

Aqui isso é quase uma impossibilidade.

Não é que não hajam churrascarias ou carne para o consumo, existe, até em abundância. Porém, a falta de habilidade é ridícula.

Aqui só existem quatro pontos de carne:

1) Bem passada;
2) Queimada;
3) Esturricada; e
4) Auschwitz.



Para conseguir pedir uma carne AO PONTO, tem que pedir mal passada.

Se pedir mal passada, eles vão te entregar crua, porque acho que não sabem o que significa.

Tenso isso. Porém, nem tudo está perdido. Contratar churrasqueiro aqui é barato.

Então a chibata vai cantar até o puto acertar...

Direto da selva...

Seu programa de Tv predileto: Índio por acidente.




quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Cartão postal


Hoje vamos falar de lugares turísticos...


Aqui em Porto Velho tem "As Três Caixas D'água"






Então... é isso...


até a próxima...


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O pesadelo do Míope


Bem, ser míope é uma merda.

Isso vem sem ter que dizer, mas eu to dizendo.

Não enxergo bem de longe e to ficando velho, só está piorando.

Aqui em Porto Velho (pvh) está fazendo ficar pior ainda..

Estava eu, pela milésima vez tentando transferir minha conta para cá, então, perdi minha carona pro trabalho. Até aí beleza... é uma reta... não vai dar caro de táxi. Sim, é uma verdade, embora  taxi aqui seja caríssimo (ui, bicha).

Mas aqui tem uma coisa interessante, se não me fodesse o juízo, tem muito carro branco.

Você não está entendendo, é MUITO CARRO BRANCO.

Por alguma lenda local, eles acham que é mais fácil na venda.

Eu acreditei nisso até ter um carro branco, agora eu passo longe. Mancha fácil, suja fácil, é um inferno.

Mas abstraindo esse fato, aqui tem muito carro branco.

ADIVINHA QUAL A COR DA PORRA DO TÁXI?

Sim, BRANCO.

então é um caralhão de carros brancos vindo na sua direção e você que nem um palhaço com o braço esticado, para logo depois notar que nenhum era táxi.

A diferença de um carro normal para o táxi, é aquele lance que fica em cima dos táxis, mas aqui, além de não ser no meio do carro, é minúsculo.

PUTA QUE PAROLA!!!! fiquei uns 40 mins para conseguir pegar um ... e só peguei porque ele estava virando devagar a esquina.

Detalhe, os moto-táxis são amarelos.

PREFIRO TER UM FILHO VIADO, A MORADOR DE PORTO VELHO!



mas... vamos em frente... vai piorar...


terça-feira, 10 de novembro de 2015

Not that Smart



Acredite se quiser, aqui tem a academia Smart Fit. É no shopping ainda.

Isso aqui é uma aldeia do século XXI (21 para os idiotas).

Segue as mesmas tradições da cidade grande. Lotada de gente que habitualmente não malha, mulheres que fingem que malham e várias pessoas que vão fazer tudo, menos malhar.

Nada de anormal.

Porém aqui tem uma coisa peculiar...venho reparando isso há um tempo.

Como toda academia muito cheia, você tem que se adaptar.

Perguntei os horários mais cheios... acredite se quiser não é a noite...

é na hora do almoço, pois a maioria tira duas horas de almoço..

Os dias mais cheios... segunda e terça...

Quanto mais perto do final de semana, menos gente vai. No rio é o exato oposto... pois querem ficar "malhados" pro final de semana. Aqui não.

Final do ano tem mais gente malhando? PROJETO CARNAVAL? Não. Aqui não tem isso. Acho que nem carnaval tem aqui, mas irei pesquisar.

A coisa mais bizarra que vi aqui é a natural "divisão de aparelho".

                                                     (que foi? Juro que to malhando...)

Quase todo mundo malha em grupo, então não tem jeito, não dá para esperar desocupar o aparelho.

Quando se vai perguntar, o que se faz por mera educação, se pode dividir o aparelho, insanamente eles te informam quantas repetições faltam fazer.

Sério...

Chegando perto de qualquer aparelho, seja homem ou mulher utilizando, você polidamente indaga:

"posso dividir? irmão?"

Logo vem. "Faltam duas".

Pensamento instantâneo: "Foda-se?"

Quando você, de fato, divide, eles não satisfeito com a primeira informação desnecessária, continuam te informando quantas faltam.

A coisa piora quando junta mais gente... fica uma trocação de informação de quantas faltam pra quem, pra lá de desnecessária e confusa.

Índios...


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Faz um 21... não pera...




Bem, como não tive tempo de produzir nenhum texto hoje, então, vamos fazer um quiz, e trazer ao mesmo tempo, uma informação interessante de Porto Velho, juntamente com uma curiosidade:

"O código da cidade só poderia ser um, adequado a libertinagem local, qual você acha que é?"

a) 51
b) 120
c) 24
d) 69
e) 666

TEMPO!!!!
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Acertou quem assinalou a resposta letra "d". O código da cidade é o 69.


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

e aí? Beijou?



Bem, estava faltando uma história na night da aldeia.

Iria ter uns shows de banda cover, que anunciaram na rádio de sertanejo, é... nem pergunta... eu já deixei de tentar entender essa cidade.

Seriam shows de rock pesado e surpreendentemente um "local" me chamou para ir.

Combinado com isso, uma estagiária me chamou para ir também. Bem... o show deve ser bom.

Chegando lá... rolou uns birinights... show começa a bombar... som bem legal.

Nisso concluí que se até em Porto Velho o som de banda cover tem qualidade boa, o único lugar merda é o Rio de janeiro.

GASTEM COM EQUIPAMENTO SEUS MUQUIRANAS FILHOSDASPUTAS.

Bem, continuando, o show estava rolando... a estagiária tinha dito que não iria poder ir, em cima da hora... mas de repente, eis que do aquém do além, de onde não vem ninguém, surge quem?... ela mesma e com uma amiga.

Estávamos eu e mais dois, então pensei, alguém vai se dar bem...

Engano meu, a mulher era um saco.

A menina ficou me evitando e tal... e quando a outra foi no banheiro, descobri que era por causa dela.

Aproveitei, conversei dois minutos e BUM! mandei logo um shark attack e faturei a estagiária.

PUTAQUEPARIU! foi  bem na hora que a outra filhadaputa voltou, resultado, deu um ataque e levou ela embora.





Ok Ok respira.

foda-se, ao menos você está ouvindo rock n roll ... Corta a cena e os dois pedem pra ir embora.

"vamos para um lugar mais animado"

Pensei, fudeu, o que é mais animado que show de rock ? Entendi logo, queriam era mais variedade no cardápio.

Chegando no Check point B, um deles, que tem namorada, estava preocupado. Medo de tomar um flaflu.

Quando vejo, ele está conversando com uma loira. Pensei, "nem tão preocupado assim, pelo visto".

dois minutos depois ele foi embora... e até aí nada demais. Ainda pensei, VIADINHO.

A loira ficou por lá... acabamos até batendo papo com ela e a amiga um pouco mais tarde..

A noite foi morrendo... e foi isso.

Acha que acabou?



No dia seguinte saímos para tomar um chope.

OS MESMOS TRÊS!

Ele já chegou rindo... "e ai? alguém beijou a loira depois?"

Contando a mesma parte, só que de outro ponto de vista:

"A loira começou a puxar papo comigo e falei logo que tinha namorada.. ela falou que não se importava, veio me seguindo até meu carro...entrou...dei um beijinho... ela já partiu pro bola gato... terminou... levantou e voltou pro evento"...




PLOT TWIST!

"E AI? ALGUEM BEIJOU ELA?"

A SORTE é que ninguém se aventurou na loira. MAS ERA GATA!

Acharam que a história era minha né? Quem sabe a próxima...

Porto Vegas.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Cortador de unha



Sei que estou sumido, mas é a vida.

O blog é meu e eu escrevo o que eu quero.

Como não quero dar nome aos bois, vou mudando o nome de lugares e pessoas ou histórias como eu bem quiser. Quem me conhece vai ouvir ao vivo, então, não haverá perdas.

As vezes, como essa vez, vou simplesmente omitir detalhes.

Em todo caso, com algum tempo aqui na aldeia, fui convidado para fazer uma viagem.
Como aqui não tem praia, restou visitar os rios...

Esse era afastado... tinha que andar uma hora em terra batida... SEGURA PEÃO! foi tenso.

Fomos guiados por um mapa feito a mão, com os kms meio que no chute.... chegamos...

Entramos por uma fazenda, para lá no final dela pegarmos uma lancha, que supostamente iria vir nos buscar.

40 mins de lancha, cruzamos dois rios... e entramos num afluente.  Era lá.

Bem interessante... como aqui tudo tem proteção ambiental, o pessoal faz casas flutuantes nos rios.

Vocês não fazem ideia, existem mansões flutuantes... é maior viagem...


CLARO! a que eu fui era na mata com direito a desmatamento, mas vamos abstrair essa parte.


Chegando lá, conhecemos o pessoal que já estava na casa... metade já estava bêbada, principalmente um senhor... já com seus cinquenta e muitos, onde, pelo que informaram, tinha muita sensibilidade no pé. Então sempre quando chegava a época de cortar a unha era um inferno.

Calma porra! isso é relevante para a história...

Em razão disso, o que a mulher dele fazia para conseguir cortar a unha dele? enchia a cara dele de cana...

O coroa já estava em pé de miséria... mais perdido que filho de puta em dia dos pais... e só tava falando e fazendo merda... não deixava nem fudendo a mulher cortar a porra da unha...

Uma hora, toda mulher vence pelo cansaço, até um bêbado, então, conseguiu e cortou a porra da unha do cara... mas ele já estava bêbado, resolveu continuar a bagunça e a mulher foi dormir no estilo "que se foda".

Ela acorda de manhã e nada do filho da puta ter voltado. Cara, não tem pra onde ir... só se sai de lá de lancha... cadê o arrombado?

Quando abre a porta... encontra ele deitado na varanda... todo sujo... doidão ainda... e indaga:

"O filho da puta, tá fazendo o que ai? já pro quarto... "

Ele sai se arrastando...

Ela: "Tá maluco? levanta porra..."

Então ele solta... "shhhhh... eu sou um réptil rastejante..."


                                                      (imagem meramente ilustrativa)


Não preciso dizer que a casa foi abaixo com risada...


Índios...


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Porto Vegas!



Já que falamos de camarote na ultima postagem, vou explicar como foi a festa.

A rapaziada estipula um preço do quanto querem gastar, para não se preocuparem lá dentro.

No caso, foram 200 pratas. Cada pessoa entrega o dinheiro para quem vai reservar e ele negocia o camarote, Onde normalmente sai de graça. Bem, não exatamente.

Quando é chegada a hora, quem pagou recebe uma pulseira que dá acesso, e as outras são entregues a quem reservou. 

Lá dentro, eles começam a pedir baldes e mais baldes de bebida, como:

• Whisky
• Vodka
• Redbull
• Cerveja
• Água
• Água com gás

Mas são BALDES e mais BALDES de birita. A regra é clara, quem quiser pode pegar.




Você pode adivinhar, sem muitas dúvidas o óbvio, mulheres não pagam. Com as pulseiras excedentes eles saem e recrutam as gostosas pro camarote.

Aqui tem um mantra que move essas festas: “é tudo puta” (sic).

Isso dá a entender que as mulheres não são para serem levadas a sério, e sim, só possuem fins penetratórios.

Há quem diga que nunca se passou uma mulher decente por essas bandas... (hehehe)

Mas quem pode saber?

Bem, eu não fiquei até o final, mas acredito que venha a conta. Na ultima, deu R$ 3.900,00. Sobrou R$100,00, que será reinvestido na próxima.

Rondônia da ostentação só está começando.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Uma noite do barulho



Na sexta feira, após encontrar uma mulher que conheci no tinder, marquei um gol. 

Mas calma... não acharam que ia ser fácil assim né?




Estávamos num bar e este tinha uma boate conjunta (vim saber depois)

Meu chefe me mandou uma mensagem falando para entrar, pois eles estavam com camarote lá... e que ele tinha duas pulseiras vips.

Prontifiquei-me a ceder as pulseiras às meninas, não porque eu sou cavalheiro, mas porque eu sabia que eu entraria no camarote de qualquer jeito, pois sabia que meu chefe conhece todos dentro da tal boate. Win win, marcaria ponto com elas e não ficaria de fora da bocada.

Até então tudo bem, já tinha beijado a menina, estávamos numa espécie de área vip, estávamos bebendo e nos divertindo.

Mais tarde, perambulando pela tal boate, encontrei outras pessoas do trabalho e quando fui falar com eles tomei um “mata leão” da garota e fui retirado de perto, sob o argumento de que eu tinha que dar atenção a ela.

Agora todo mundo ta sabendo e corre o rumor que eu fui atacado na boate. Boa primeira impressão.

A amiga dela estava desesperada por cia, tacando a ppk avanço, e um cara, amigo do meu chefe, chegou junto. Após ele pagar várias rodadas de tequila para ela, a desgraçada agarrou um maluco aleatório na frente dele. Lá se foi minha cara no chão de vergonha... mas vamos em frente.

Passado isso, me dei por satisfeito e sugeri ir embora, quando fui agraciado com o convite para dormir na casa da moça.

Aceitei e lá rumamos. 



Poupando detalhes, acordamos no dia seguinte e ela generosamente me levou para casa.

Pouco tempo depois, recebo uma mensagem dela perguntando “por que eu havia abandonado ela”?

Aparentemente “nos vimos tem pouco tempo, ta maluca?” não era a resposta que ela queria, então, tomei esporro.

Sim, acho que todas as mulheres dessa floresta são psicopatas.

Para fechar o dia com chave de ouro, recebi outra mensagem. Sabe aquele convite para entrar na boate? Eu achei que era coleguismo, mas me custou R$168,00.


Malditos índios. 




quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A aldeia

Então, a cidade é como se fosse um mini rio de janeiro, mas ao invés de praia, tem o rio madeira e ao invés de filhas das putas, tem mulheres (sobre esse assunto ainda me carecem pesquisas de campo, portanto, merecem post em separado com as conclusões).

A cidade tem um aspecto meio de interior, devido a sua areia avermelhada. Como existem pontos que não estão completamente asfaltados, ela se espalha pela cidade dando um tom de casa de praia.

A cidade praticamente não tem sinais de trânsito. Tudo é resolvido numa educação local, que respeita (as vezes) algum tipo de preferência nos cruzamentos, e são muitos cruzamentos. AGORA começaram a instalar sinais em cruzamentos chaves, mas os locais detestaram falando que atrapalha o trânsito. Pior que é verdade.

Só há engarrafamento na cidade nos pontos onde tem sinal.

Tem um ponto da cidade, perto onde eu trabalho, que é uma rotatória megaultrablaster. Mas como as ruas são muito perto uma das outras, monta-se um pandemônio para se entrar na rotatória, já que quem está vindo nela tem preferência. Ali é um exemplo claro de algo que foi mal pensado, porque quem está tentando entrar acaba perdendo a paciência e forçando a passagem, aí a zona fica completa.

                                                         (foto meramente ilustrativa)


 A cidade parece um pouco com as do SimCity (jogo), onde tudo é muito quadrado. Os quarteirões são bem divididos e os retornos são fáceis. Uma rua vai outra rua volta, quando não são mão dupla (o que é relativamente comum).

É engraçado aqui como os melhores condomínios e prédios são construídos “longe” do centro ou tem vias de acesso pior que as ruas normais da cidade. Geralmente com ruas de “chão” ou quase isso.

Nenhuma obra ou construção na cidade tem acabamento. É bizarro. Eu que sou péssimo para detalhes percebi, então imagina como é. A coisa é feita para funcionar, não para ser bonito.

Prédios novos ficam ao lado de casas semi destruídas. Apartamentos de luxo ao lado de casas pobres. Aqui, salvo alguns bairros específicos, não tem uma divisão clara do que é região pobre e área nobre.

Pegar taxi é caro para caraleo aqui, principalmente à noite. Um percurso de 4 km você pode ser cobrado mais de vinte reais.

A comida é boa, com uma mistura de estilos. Tudo leva muita fruta. Eles adoram misturar comidas normais com frutas. A bebida aqui é o suco, dificilmente você vê alguém tomando refrigerante.

De resto, a cidade tem um tom rural, tipo cowboy, embora tenha visto poucas pessoas de chapéu. Eles adoram carros grandes, principalmente SUV e pickups. Como já esperava.

Então, está apresentada a aldeia. Caso lembre de mais algum detalhe, faço um post específico para isso.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

The Rising Sun


Bem, no sábado passado, o pessoal do trabalho me convidou para ir num pub chamado The Rinsing Sun. Muito legal o pub.

O lado bom, várias cervejas artesanais... bem... estou em Rondônia, já tem, não posso reclamar, tenho que agradecer. O lado ruim, o preço.

Assim, com esse espírito de gratidão olhei o cardápio e escolhi uma Westmalle Tripel, R$26,00 mangos, 300ml, para começar a noite.

No palco, surpreendentemente rolava uma banda de rock. Mais ou menos.

Estaria tudo ok se fosse um pop/rock nacional, mas os intrépidos resolveram se aventurar nas músicas internacionais do Pearl Jam, Metallica, Beatles, entre outros.

Eu não sei o que eles estavam cantando, mas definitivamente não era inglês. Eles tentaram e como tentaram... as vezes acertavam os fonemas, outras nem os grunhidos encaixavam na música. Era engraçado e vergonhoso, mas agradecia ainda assim.

Tirando isso, até que o som estava legal e, vamos combinar, é rock, ou quase. Estou no amago do sertanejo uninfernernecitário e curiosamente, Porto Velho tem vários lugares que arranha um rockzinho.

O bar é bem frequentado, até vi uma ou duas perirondetes (as periguetes de rondônia).


Depois de algumas heinekeins, para não comprometer o orçamento, resolvi ir ao banheiro e constatei, que além de criativos, eles apreciam a criatividade dos frequentadores do locais. 




terça-feira, 22 de setembro de 2015

Wait... what?

Já que estamos falando de Tinder... anteriormente eu mencionei que logo quando comecei a usar na cidade foram cinco matches e três convites para sair.

Acontece que o primeiro match foi um dos que mais fluiu, em termos de papo. Fui bem tratado e generosamente convidado a usufruir das belezas naturais do local (cof cof cof).

Brincando com o meu amigo (dono da casa e anfitrião), comentando sobre alguns dos papos que tive com essa tal mulher... ele fica sério e começa a fazer várias perguntas, tais como:

·        Onde ela trabalha?
·        Onde ela mora?
·        Qual idade?
·        Qual o nome?

Até que finalmente me pede pra ver a foto e dá uma gargalhada.

Esse Match não só ele conhece, como é a desafeto dele do trabalho.

Único comentário dele foi “essa mulher realmente está desesperada para ter um filho...”



#RUNFORREST.


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Encontro mortal

Esse texto vai ser excepcionalmente maior que os outros, peço paciência.


Originalmente, eu ia fazer um post sobre como é usar o Tinder aqui. Mas tendo em vista os acontecimentos de ontem, resolvi mudar.

O Tinder aqui é engraçado, tem umas fotos bem esquisitas e os nomes das pessoas são mais esquisitos ainda. Nota-se que o povo é criativo aqui.

Em menos de 10 minutos brincando consegui uns cinco matchs, onde três delas me chamaram para sair em menos de cinco minutos de papo. Pensei “terra promissora essa aqui”.

Uma delas em especial, de 19 anos, reclamando que os homens de Porto Velho eram muito “infantis” e ela queria conhecer “homens de verdade”. Eu não entendi muito bem o que ela quis dizer... assumi que era “homens para um relacionamento sério, mas ela disse que não. Continuamos o papo e no primeiro dia foi tudo muito legal.

Mas quando a sorte me favorece eu já sei que vem porrada, claro que não demorou muito.



Por algum motivo desconhecido a primeira mensagem dela já foi dando esporro. Em seguida seguiu a tradição feminina de ocultação de motivo.

Não adiantou perguntar qual era do mau humor, ela era irredutível em reclamar e dizer que não era nada, mas queria “fazer alguma coisa”.

Como era meu terceiro dia em Rondônia, expliquei que não tinha como, pois eu estava na casa de amigos e eles tinham marcado compromissos para mim e eu teria que procurar apartamento.

Ela dispensou a necessidade e indagou o motivo de procurar apartamento (?) e que caso eu quisesse, eu poderia morar com ela e a mãe dela (Crazy Alert acordou a cidade inteira).

No inferno o capeta ria de mim...



Após desistir de fazer ela entender que não haveria condições de encontrá-la no dia e que somente conseguiria no dia seguinte, começou o drama. Apontou várias vezes que eu estava deixando ela em segunda opção (oi?) e que eu era um babaca por isso (SEGUNDO DIA DE PAPO) e que homens de verdade não fazem isso (aparentemente homens de verdade atendem a chantagem emocional de meninas mimadas, mas vamos em frente).

Crazy alert já estava chamando o exército, a força nacional e os fuzileiros para me retirar dessa furada, mas otimistamente insisti.

Depois de muito pensar e faniquitos da menina resolvi ceder. Eu iria a um lugar chamado “espaço alternativo” (terá seu próprio post), que as pessoas socializam, caminham, andam de patins e afins, para caso ela quisesse me encontrava lá.

Reclamou (óbvio) mas foi.

Meu amigo me sugeriu enquanto esperávamos, conhecer o local, então aceitei.

Ela chegou já esbravejando que eu não estava lá (não sei como ela sabia, já que nunca tinha me visto), e que eu tinha cinco minutos para chegar ou ela iria embora (ui).

Eu já estava rindo, mas cheguei em menos de cinco minutos (coincidência), e, nesse ponto, já estava me amaldiçoando por ter cedido.

Cheguei, demorei a encontrá-la porque a retardada não estava onde combinamos, mas ok, missão cumprida, vamos ver se ela sossega a periquita.

HÁ-HÁ-HÁ, inocente.

Imediatamente ela começou a reclamar que estava suada e que estava calor, como se fosse culpa minha do diabo ter escolhido esse lugar como fogueira do inferno, que ela não devia ter vindo e tudo que há de ruim no mundo a culpa era minha e ela estava indo embora.

Eu não demorei 1 segundo para virar de costas e ir embora no sentido oposto com um puta sorriso no rosto (havia me livrado). Mas não... o pesadelo não tinha terminado ali. Eu não iria me livrar tão fácil...

Foram 72 mensagens de reclamação em 15 minutos, sim, eu me dei o trabalho de contar.

Reclamou que eu a tinha feito gastar dinheiro. Eu prontamente me ofereci para compensar os prejuízos, o que ela declinou falando que não precisa de homem nenhum e que ela realiza seus próprios gastos...enfim.

Que iria de ônibus pra casa e o ponto era em um lugar escuro e eu não me ofereci para levar ela (?).

Se xingou, me xingou... foi uma zona. Eu parei de responder quando já estava assim...



Diário de um índio. Entenderam porque eu criei? Terceiro dia.



domingo, 20 de setembro de 2015

Letra e número

Se você eventualmente resolver vir visitar Rondônia (duvido, double dare you), é necessário saber uma coisa:

Rondonenses sabem ler letra, sabem ler número, mas não sabem ler letra e número. É sério.

Avião vai fazer conexão... não tem jeito, não adianta chorar...

Na primeira ou segunda é tranquilo, desde que não seja a que chega em Rondônia.

Porque quando o avião sai da conexão pra cá, preparem-se... não apertem os cintos porque vocês não vão conseguir sentar em seus lugares.

Simplesmente eles não conseguem ler letra e número juntos...

Tudo começa com um reclamando de alguém sentado no lugar dele. Esse levanta e reclama que tem outro sentado no lugar dele e assim vai..

Isso foi meia hora de bate boca em um voo vazio.

Bem vindos a Aldeia.


sábado, 19 de setembro de 2015

Diário de um índio... vindo de uma família que sempre o colocou em furada, agora morando em Rondônia.

A chegada já foi traumática... avião sacudiu mais que britadeira... com direito a gritaria dentro do avião.

Calor infernal do momento em que a sagrada terra foi agraciada com meus pés...puta que pariu... e falam que ainda está na época "seca", ou seja, sem chuvas. Sim, aqui tem outro significado. Quando vier a "molhada" fudeu. É calor que nem a seca, mas agora com tempestades.

A cidade é feia mas promete. Grande, varias coisas para fazer... porém você precisa de roupas com ar condicionado. Acho que essa é a ideia de um milhão de dólares aqui.

Todo mundo sabe onde você mora pelo nome do prédio... AHAHAHHA é tenso... mas interessante.

Aldeia pequena é assim... já me contaram uma história... que uma mulher do prédio que tinha um carro com uma cor exótica rapidamente colocou o carro pra vender. O motivo era que onde ela ia o pessoal sabia.... ;P

para bom entendedor... meia história basta.