quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Porto Vegas!



Já que falamos de camarote na ultima postagem, vou explicar como foi a festa.

A rapaziada estipula um preço do quanto querem gastar, para não se preocuparem lá dentro.

No caso, foram 200 pratas. Cada pessoa entrega o dinheiro para quem vai reservar e ele negocia o camarote, Onde normalmente sai de graça. Bem, não exatamente.

Quando é chegada a hora, quem pagou recebe uma pulseira que dá acesso, e as outras são entregues a quem reservou. 

Lá dentro, eles começam a pedir baldes e mais baldes de bebida, como:

• Whisky
• Vodka
• Redbull
• Cerveja
• Água
• Água com gás

Mas são BALDES e mais BALDES de birita. A regra é clara, quem quiser pode pegar.




Você pode adivinhar, sem muitas dúvidas o óbvio, mulheres não pagam. Com as pulseiras excedentes eles saem e recrutam as gostosas pro camarote.

Aqui tem um mantra que move essas festas: “é tudo puta” (sic).

Isso dá a entender que as mulheres não são para serem levadas a sério, e sim, só possuem fins penetratórios.

Há quem diga que nunca se passou uma mulher decente por essas bandas... (hehehe)

Mas quem pode saber?

Bem, eu não fiquei até o final, mas acredito que venha a conta. Na ultima, deu R$ 3.900,00. Sobrou R$100,00, que será reinvestido na próxima.

Rondônia da ostentação só está começando.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Uma noite do barulho



Na sexta feira, após encontrar uma mulher que conheci no tinder, marquei um gol. 

Mas calma... não acharam que ia ser fácil assim né?




Estávamos num bar e este tinha uma boate conjunta (vim saber depois)

Meu chefe me mandou uma mensagem falando para entrar, pois eles estavam com camarote lá... e que ele tinha duas pulseiras vips.

Prontifiquei-me a ceder as pulseiras às meninas, não porque eu sou cavalheiro, mas porque eu sabia que eu entraria no camarote de qualquer jeito, pois sabia que meu chefe conhece todos dentro da tal boate. Win win, marcaria ponto com elas e não ficaria de fora da bocada.

Até então tudo bem, já tinha beijado a menina, estávamos numa espécie de área vip, estávamos bebendo e nos divertindo.

Mais tarde, perambulando pela tal boate, encontrei outras pessoas do trabalho e quando fui falar com eles tomei um “mata leão” da garota e fui retirado de perto, sob o argumento de que eu tinha que dar atenção a ela.

Agora todo mundo ta sabendo e corre o rumor que eu fui atacado na boate. Boa primeira impressão.

A amiga dela estava desesperada por cia, tacando a ppk avanço, e um cara, amigo do meu chefe, chegou junto. Após ele pagar várias rodadas de tequila para ela, a desgraçada agarrou um maluco aleatório na frente dele. Lá se foi minha cara no chão de vergonha... mas vamos em frente.

Passado isso, me dei por satisfeito e sugeri ir embora, quando fui agraciado com o convite para dormir na casa da moça.

Aceitei e lá rumamos. 



Poupando detalhes, acordamos no dia seguinte e ela generosamente me levou para casa.

Pouco tempo depois, recebo uma mensagem dela perguntando “por que eu havia abandonado ela”?

Aparentemente “nos vimos tem pouco tempo, ta maluca?” não era a resposta que ela queria, então, tomei esporro.

Sim, acho que todas as mulheres dessa floresta são psicopatas.

Para fechar o dia com chave de ouro, recebi outra mensagem. Sabe aquele convite para entrar na boate? Eu achei que era coleguismo, mas me custou R$168,00.


Malditos índios. 




quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A aldeia

Então, a cidade é como se fosse um mini rio de janeiro, mas ao invés de praia, tem o rio madeira e ao invés de filhas das putas, tem mulheres (sobre esse assunto ainda me carecem pesquisas de campo, portanto, merecem post em separado com as conclusões).

A cidade tem um aspecto meio de interior, devido a sua areia avermelhada. Como existem pontos que não estão completamente asfaltados, ela se espalha pela cidade dando um tom de casa de praia.

A cidade praticamente não tem sinais de trânsito. Tudo é resolvido numa educação local, que respeita (as vezes) algum tipo de preferência nos cruzamentos, e são muitos cruzamentos. AGORA começaram a instalar sinais em cruzamentos chaves, mas os locais detestaram falando que atrapalha o trânsito. Pior que é verdade.

Só há engarrafamento na cidade nos pontos onde tem sinal.

Tem um ponto da cidade, perto onde eu trabalho, que é uma rotatória megaultrablaster. Mas como as ruas são muito perto uma das outras, monta-se um pandemônio para se entrar na rotatória, já que quem está vindo nela tem preferência. Ali é um exemplo claro de algo que foi mal pensado, porque quem está tentando entrar acaba perdendo a paciência e forçando a passagem, aí a zona fica completa.

                                                         (foto meramente ilustrativa)


 A cidade parece um pouco com as do SimCity (jogo), onde tudo é muito quadrado. Os quarteirões são bem divididos e os retornos são fáceis. Uma rua vai outra rua volta, quando não são mão dupla (o que é relativamente comum).

É engraçado aqui como os melhores condomínios e prédios são construídos “longe” do centro ou tem vias de acesso pior que as ruas normais da cidade. Geralmente com ruas de “chão” ou quase isso.

Nenhuma obra ou construção na cidade tem acabamento. É bizarro. Eu que sou péssimo para detalhes percebi, então imagina como é. A coisa é feita para funcionar, não para ser bonito.

Prédios novos ficam ao lado de casas semi destruídas. Apartamentos de luxo ao lado de casas pobres. Aqui, salvo alguns bairros específicos, não tem uma divisão clara do que é região pobre e área nobre.

Pegar taxi é caro para caraleo aqui, principalmente à noite. Um percurso de 4 km você pode ser cobrado mais de vinte reais.

A comida é boa, com uma mistura de estilos. Tudo leva muita fruta. Eles adoram misturar comidas normais com frutas. A bebida aqui é o suco, dificilmente você vê alguém tomando refrigerante.

De resto, a cidade tem um tom rural, tipo cowboy, embora tenha visto poucas pessoas de chapéu. Eles adoram carros grandes, principalmente SUV e pickups. Como já esperava.

Então, está apresentada a aldeia. Caso lembre de mais algum detalhe, faço um post específico para isso.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

The Rising Sun


Bem, no sábado passado, o pessoal do trabalho me convidou para ir num pub chamado The Rinsing Sun. Muito legal o pub.

O lado bom, várias cervejas artesanais... bem... estou em Rondônia, já tem, não posso reclamar, tenho que agradecer. O lado ruim, o preço.

Assim, com esse espírito de gratidão olhei o cardápio e escolhi uma Westmalle Tripel, R$26,00 mangos, 300ml, para começar a noite.

No palco, surpreendentemente rolava uma banda de rock. Mais ou menos.

Estaria tudo ok se fosse um pop/rock nacional, mas os intrépidos resolveram se aventurar nas músicas internacionais do Pearl Jam, Metallica, Beatles, entre outros.

Eu não sei o que eles estavam cantando, mas definitivamente não era inglês. Eles tentaram e como tentaram... as vezes acertavam os fonemas, outras nem os grunhidos encaixavam na música. Era engraçado e vergonhoso, mas agradecia ainda assim.

Tirando isso, até que o som estava legal e, vamos combinar, é rock, ou quase. Estou no amago do sertanejo uninfernernecitário e curiosamente, Porto Velho tem vários lugares que arranha um rockzinho.

O bar é bem frequentado, até vi uma ou duas perirondetes (as periguetes de rondônia).


Depois de algumas heinekeins, para não comprometer o orçamento, resolvi ir ao banheiro e constatei, que além de criativos, eles apreciam a criatividade dos frequentadores do locais. 




terça-feira, 22 de setembro de 2015

Wait... what?

Já que estamos falando de Tinder... anteriormente eu mencionei que logo quando comecei a usar na cidade foram cinco matches e três convites para sair.

Acontece que o primeiro match foi um dos que mais fluiu, em termos de papo. Fui bem tratado e generosamente convidado a usufruir das belezas naturais do local (cof cof cof).

Brincando com o meu amigo (dono da casa e anfitrião), comentando sobre alguns dos papos que tive com essa tal mulher... ele fica sério e começa a fazer várias perguntas, tais como:

·        Onde ela trabalha?
·        Onde ela mora?
·        Qual idade?
·        Qual o nome?

Até que finalmente me pede pra ver a foto e dá uma gargalhada.

Esse Match não só ele conhece, como é a desafeto dele do trabalho.

Único comentário dele foi “essa mulher realmente está desesperada para ter um filho...”



#RUNFORREST.


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Encontro mortal

Esse texto vai ser excepcionalmente maior que os outros, peço paciência.


Originalmente, eu ia fazer um post sobre como é usar o Tinder aqui. Mas tendo em vista os acontecimentos de ontem, resolvi mudar.

O Tinder aqui é engraçado, tem umas fotos bem esquisitas e os nomes das pessoas são mais esquisitos ainda. Nota-se que o povo é criativo aqui.

Em menos de 10 minutos brincando consegui uns cinco matchs, onde três delas me chamaram para sair em menos de cinco minutos de papo. Pensei “terra promissora essa aqui”.

Uma delas em especial, de 19 anos, reclamando que os homens de Porto Velho eram muito “infantis” e ela queria conhecer “homens de verdade”. Eu não entendi muito bem o que ela quis dizer... assumi que era “homens para um relacionamento sério, mas ela disse que não. Continuamos o papo e no primeiro dia foi tudo muito legal.

Mas quando a sorte me favorece eu já sei que vem porrada, claro que não demorou muito.



Por algum motivo desconhecido a primeira mensagem dela já foi dando esporro. Em seguida seguiu a tradição feminina de ocultação de motivo.

Não adiantou perguntar qual era do mau humor, ela era irredutível em reclamar e dizer que não era nada, mas queria “fazer alguma coisa”.

Como era meu terceiro dia em Rondônia, expliquei que não tinha como, pois eu estava na casa de amigos e eles tinham marcado compromissos para mim e eu teria que procurar apartamento.

Ela dispensou a necessidade e indagou o motivo de procurar apartamento (?) e que caso eu quisesse, eu poderia morar com ela e a mãe dela (Crazy Alert acordou a cidade inteira).

No inferno o capeta ria de mim...



Após desistir de fazer ela entender que não haveria condições de encontrá-la no dia e que somente conseguiria no dia seguinte, começou o drama. Apontou várias vezes que eu estava deixando ela em segunda opção (oi?) e que eu era um babaca por isso (SEGUNDO DIA DE PAPO) e que homens de verdade não fazem isso (aparentemente homens de verdade atendem a chantagem emocional de meninas mimadas, mas vamos em frente).

Crazy alert já estava chamando o exército, a força nacional e os fuzileiros para me retirar dessa furada, mas otimistamente insisti.

Depois de muito pensar e faniquitos da menina resolvi ceder. Eu iria a um lugar chamado “espaço alternativo” (terá seu próprio post), que as pessoas socializam, caminham, andam de patins e afins, para caso ela quisesse me encontrava lá.

Reclamou (óbvio) mas foi.

Meu amigo me sugeriu enquanto esperávamos, conhecer o local, então aceitei.

Ela chegou já esbravejando que eu não estava lá (não sei como ela sabia, já que nunca tinha me visto), e que eu tinha cinco minutos para chegar ou ela iria embora (ui).

Eu já estava rindo, mas cheguei em menos de cinco minutos (coincidência), e, nesse ponto, já estava me amaldiçoando por ter cedido.

Cheguei, demorei a encontrá-la porque a retardada não estava onde combinamos, mas ok, missão cumprida, vamos ver se ela sossega a periquita.

HÁ-HÁ-HÁ, inocente.

Imediatamente ela começou a reclamar que estava suada e que estava calor, como se fosse culpa minha do diabo ter escolhido esse lugar como fogueira do inferno, que ela não devia ter vindo e tudo que há de ruim no mundo a culpa era minha e ela estava indo embora.

Eu não demorei 1 segundo para virar de costas e ir embora no sentido oposto com um puta sorriso no rosto (havia me livrado). Mas não... o pesadelo não tinha terminado ali. Eu não iria me livrar tão fácil...

Foram 72 mensagens de reclamação em 15 minutos, sim, eu me dei o trabalho de contar.

Reclamou que eu a tinha feito gastar dinheiro. Eu prontamente me ofereci para compensar os prejuízos, o que ela declinou falando que não precisa de homem nenhum e que ela realiza seus próprios gastos...enfim.

Que iria de ônibus pra casa e o ponto era em um lugar escuro e eu não me ofereci para levar ela (?).

Se xingou, me xingou... foi uma zona. Eu parei de responder quando já estava assim...



Diário de um índio. Entenderam porque eu criei? Terceiro dia.



domingo, 20 de setembro de 2015

Letra e número

Se você eventualmente resolver vir visitar Rondônia (duvido, double dare you), é necessário saber uma coisa:

Rondonenses sabem ler letra, sabem ler número, mas não sabem ler letra e número. É sério.

Avião vai fazer conexão... não tem jeito, não adianta chorar...

Na primeira ou segunda é tranquilo, desde que não seja a que chega em Rondônia.

Porque quando o avião sai da conexão pra cá, preparem-se... não apertem os cintos porque vocês não vão conseguir sentar em seus lugares.

Simplesmente eles não conseguem ler letra e número juntos...

Tudo começa com um reclamando de alguém sentado no lugar dele. Esse levanta e reclama que tem outro sentado no lugar dele e assim vai..

Isso foi meia hora de bate boca em um voo vazio.

Bem vindos a Aldeia.


sábado, 19 de setembro de 2015

Diário de um índio... vindo de uma família que sempre o colocou em furada, agora morando em Rondônia.

A chegada já foi traumática... avião sacudiu mais que britadeira... com direito a gritaria dentro do avião.

Calor infernal do momento em que a sagrada terra foi agraciada com meus pés...puta que pariu... e falam que ainda está na época "seca", ou seja, sem chuvas. Sim, aqui tem outro significado. Quando vier a "molhada" fudeu. É calor que nem a seca, mas agora com tempestades.

A cidade é feia mas promete. Grande, varias coisas para fazer... porém você precisa de roupas com ar condicionado. Acho que essa é a ideia de um milhão de dólares aqui.

Todo mundo sabe onde você mora pelo nome do prédio... AHAHAHHA é tenso... mas interessante.

Aldeia pequena é assim... já me contaram uma história... que uma mulher do prédio que tinha um carro com uma cor exótica rapidamente colocou o carro pra vender. O motivo era que onde ela ia o pessoal sabia.... ;P

para bom entendedor... meia história basta.